segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Como não poderia deixar de ser...

A paixão que comanda nossas vidas

“Você gosta de música?” É claro que todos ouvimos essa pergunta vez ou outra, e a resposta é quase sempre “sim, com certeza!”. É óbvio que todo mundo gosta de música, mas são poucas as pessoas que fazem dela seu meio de vida. Não, não estou falando dos sortudos que ganham a vida fazendo música, seja como integrantes de uma banda, DJs, produtores ou qualquer outra profissão relacionada à produção musical, mas sim de uma grande parcela da população que gosta loucamente de música. E mais especificamente, de rock. Sim, porque é o rock que proporciona as maiores paixões, mesmo não sendo o estilo campeão em vendagens de CDs. Refiro-me aqui a gente como eu ou você que está lendo esse texto, que consome tudo relacionado à música, faz desse consumo quase que uma religião e leva uma vida baseada e influenciada por letras e canções rock. Gente como Rob Gordon, protagonista do filme Alta Fidelidade, dono de uma pequena loja de discos em Chicago, que entre seu trabalho e as tentativas de manter seu namoro, faz listas das 5 melhores canções para todas as situações e fases da vida, junto de seus dois funcionários, tão fanáticos por música quanto ele. Um ótimo exemplo de alguém que vive pela (e para a) música. Alguém, como eu e você, que norteia suas vidas pelo rock. Mas você não precisa ser dono de uma loja de discos ou tocar numa banda para exercer essa paixão, pois acredito que esta não seja somente um desejo de ouvir uma seqüência (decente) de acordes, refrões e melodias. É uma paixão pela vida, por querer fazer com que a passagem por este planeta seja feita de forma diferente da maioria dos restantes. É querer não fazer parte da massa, não ser só mais um número, não ser uma marionete do sistema, uma bateria da Matrix. É uma paixão que nos leva a rir, chorar, sonhar e se emocionar com música. Algo que para a maioria das pessoas é apenas um passatempo ou uma distração, para nós é essencial, tão importante quanto o ar ou a água. É uma tarefa ingrata, reconheço, pois nem sempre somos compreendidos. Mas não é tarefa para qualquer um mesmo, só para aqueles que conseguem enxergar sentido onde a maioria só vê barulho, excesso de agitação, hormônios em ebulição e falta de equilíbrio. O rock não é para pessoas calmas e conformadas. É para aqueles que são inquietos, revoltados, revolucionários, ávidos por descobrir e aproveitar ao máximo a vida. É algo para os eternamente jovens. Assim somos, assim sempre fomos desde que nascemos, e assim seremos até morrermos: eternos sonhadores, que podem encontrar a salvação de suas vidas numa simples canção composta de baixo, guitarra, bateria e voz.

4 comentários:

caio disse...

Gosto de musga com farinha e feijão, no café da amanhã e antes de dormir.

Dieta boa da porra, sô!

caio disse...

"Café da amanhã" foi ótimo, hahaha!

Anônimo disse...

"em música eu gosto de tudo um pouco, sou eclético..."
com todo respeito, quem de tudo gosta, não gosta de nada!!!
música é um dos combustíveis da minha vida!!!
abrç.

Marcio M. disse...

Resumindo: música é tudo!!!